Às vezes apetece fazer desabafos.

 

10/03/2021

Querido diário.

Hoje foi um dia terrível na escola. Ainda bem que já estou em casa. Hoje todos fizeram pouco de mim, acreditas nisto?! Só porque não consigo fazer algumas coisas na aula de ginástica. Achas que tenho culpa de não conseguir? Já estou farto de ser gozado por causa disso, mas não sei o que posso fazer. Por gozarem comigo, não me consigo concentrar nas aulas, fico muito triste. Quando chega a altura de fazer os testes, nem saio da primeira pergunta. As minhas notas andam a baixar, nem sei se passo o ano. Achas que consigo melhorar? Espero que sim. Se não passar de ano, a minha mãe põe-me de castigo. Ainda por cima fiz um teste hoje e não correu nada bem. Sendo bem sincero, queria sair desta escola e ir para outra, não gosto dela. Bom, por hoje foi tudo o que aconteceu. Amanhã escrevo-te outra página.

Filipe

 

Os diário são ótimos confidentes.

 

Meu querido diário, vou começar por falar sobre sentimentos e amizades. É difícil saber os nossos sentimentos depois de um desgosto amoroso. Também é difícil voltar a sentir um novo amor.

Vou falar um pouco sobre mim. Sempre fui uma rapariga diferente das outras em relação ao amor; sempre estive acostumada com a minha própria companhia, sem ter alguém do meu lado. Tenho amizades ótimas, pessoas que me apoiam em tudo. Aí começo a perguntar-me «Afinal o que estás a sentir? Porque estás pensativa e ansiosa?» Na adolescência começam a surgir confusões. Acho que todos sentimos isso de qualquer forma. Às vezes bate aquele medo de voltar a apaixonar-me de novo. Sabes quando nos acostumamos muito com uma pessoa, mesmo sendo só amizade? Depois é uma desilusão saber que, quando essa pessoa começar a namorar, vamos ficar solitários. É complicado.

Gosto muito de ver filmes de romance, é uma coisa que sempre admirei muito desde criança. Também gosto de ouvir músicas românticas, é tão bom ouvir. Quem sabe um dia estas músicas e filmes vão ter algum significado para mim? Aprendo muito com filmes de romance.

Acho que todos nós, sendo novos ou tendo mais idade, sempre sonhamos em encontrar um amor. Sei que um dia vou saber o que sinto e encontrar alguém que esteja sempre do meu lado.

Alícia Sousa

Os diários podem ser usados para fazer reflexões. Aqui fica um exemplo.

 

10.03.2021, quarta-feira, 10.26 AM

Querido diário.

Hoje fiquei distraído na sala outra vez.

Desta vez, não foi um dos pensamentos que costumo ter; este foi escuro e sombrio.

Eu sabia que ia pensar nisso em algum ponto da minha vida, mas assim tão de repente…? Foi aterrorizante e pareceu que durou uma eternidade.

Esse pensamento, ou «sonho acordado», foi sobre a morte e a escuridão por detrás de uma alma quando deixa o corpo. Pensando nisso, o meu cérebro instantaneamente imaginou como seria estar morto, sem se mexer, ouvir, ver ou sentir.

Foi uma experiência terrivelmente assustadora e, depois desse pensamento, pensei que quero experienciar isso de novo, ou nunca voltar a fazê-lo. Foi assustador, mas também admito que foi interessante.

Será que é isso que uma pessoa sente depois de morrer? Ou será que é uma coisa completamente diferente? Será que as pessoas que morreram não sabem que faleceram? É como se fosse um sono profundo, não sabemos quando nós entramos num. Ficamos à espera e à espera e, quando nos damos por conta, acordamos no próximo dia.

Querido diário, será que é isso o que uma pessoa sente, excluindo a parte de quando acorda? Hoje é tudo o que consigo escrever. Voltarei em breve, amigo.

Adeus.

David

Através da atividade «O meu diário», os alunos do 8.º ano revelaram aventuras, medos, desejos ou inseguranças.

 

10 de setembro de 2021

Querido Diário!

Hoje o meu dia não correu lá muito bem, como costuma correr!

Aconteceram várias coisas ruins. Estava a brincar lá no pátio da escola com dois amigos, mas um teve a excelente ideia de meter o pé à frente do meu, fazendo-me cair e magoar-me no braço. Tive que ir para o hospital para pôr um gesso. Estou muito triste porque assim não irei poder fazer todas as atividades que costumo fazer e por causa disso também terei que ficar ausente por uns dias. Mas não foi só isso! As pessoas viram a senhora da escola a levar-me enquanto o meu braço doía bastante e eu chorava muito também; algumas olhavam-me assustadas, mas outras acharam piada à situação e estavam a rir-se, como se nada tivesse acontecido! Isso deixou-me bastante irritada e triste ao mesmo tempo. As minhas amigas, assim que viram o que se estava a passar (pois não estava com elas), foram ver o que se tinha passado, desesperadas e assustadas, às corridas. O pior é que tive que ficar um tempo no hospital e já estava aborrecida e com fome. As enfermeiras trouxeram-me comida, o que não adiantou muito porque a comida do hospital não é lá muito boa, mas enfim!

Não foi um dos meus melhores dias, muito pelo contrário. Daqui a alguns dias ou meses (mais provavelmente) irei tirar o gesso e tudo voltará ao normal!

Obrigada por me ouvires.

Beijinhos. Amanhã irei voltar.

Tua, Ana.

Cidadania e Mundo Atual - Roda dos Alimentos

 

  

   No âmbito da disciplina de cidadania e mundo atual, os alunos do curso empregado de restaurante bar (8º profij RB) realizaram um trabalho sobre a alimentação, com especial destaque para a roda dos alimentos.

Roda dos alimentos: o que é?

   A Roda dos Alimentos é o guia que nos ajuda a escolher e a combinar os alimentos que devem fazer parte da nossa alimentação diária.

Este guia em forma de círculo encontra-se divido em diferentes segmentos – Grupos de alimentos – que agrupam alimentos com características semelhantes quanto à sua composição nutricional. São ao todo 7 grupos de alimentos.

   Os Grupos de alimentos apresentam diferentes dimensões, indentificando os grupos que devem estar presentes em maior quantidade na nossa alimentação (grupos de maior dimensão) e os grupos que devem estar presentes em menor quantidade (grupos de menor dimensão).

   Para saber mais, clique em: https://youtu.be/rSU1Cwx6A_E

Cidadania e Mundo Atual

 

  

No âmbito da disciplina de cidadania e mundo atual, os alunos do curso empregado de restaurante bar (8º profij RB) realizaram um trabalho sobre os media, com especial destaque para a rádio, a televisão, telemóvel e as redes sociais.

O universo dos meios de comunicação implica, segundo Jorge Pedro Souza (2006), a existência de um processo social (em que seres humanos trocam mensagens, através de um canal, dentro de um contexto, com determinados efeitos) e uma atividade social, onde pessoas, imersas em uma determinada cultura, trocam signos e significados. Uma característica básica dos meios de comunicação de massa é o fato de que eles empregam máquinas no processo de mediação da comunicação: aparelhos e dispositivos mecânicos, elétricos e eletrônicos, que possibilitam o registro permanente e a multiplicação das mensagens impressas (jornal, revistas, livro) ou gravadas (disco, rádio) em milhares ou milhões de cópias.

O fator tecnológico dos meios levou o sociólogo canadense Marshall McLuhan a afirmar que os meios tinham impacto maior do que a própria mensagem sobre os indivíduos. Mcluhan é autor da famosa sentença de que "o meio é a mensagem". Descrita em Os Meios de Comunicação como Extensão do Homem, Marshall Mcluhan afirma que os meios determinam, ao longo da história, o modo como os indivíduos e as sociedades sentem, pensam e vivem. São tecnologias tão poderosas que chegam a moldar a natureza da civilização.

O advento da internet e das tecnologias digitais de comunicação, no final do século XX, conduziu pensadores como Guy Debord (1967) e Jean Baudrillard (1970) a proclamarem a emergência da sociedade do espetáculo e da era dos Simulacros e Simulações. Para os pensadores franceses, a era das imagens (digitais, virtuais, protéticas) estava a engolir a realidade e a instituir um regime autocrático de falsificação do real. Nada mais possuía natureza original e autêntica do real. O valor de signo havia empurrado o universo ao buraco negro da própria imagem. No mundo da imagem pura, tudo era apenas espetáculo e simulacro. Leandro Marshall observa em "A Hipercomunicação" (2014) que o pensamento de Baudrillard e de Debord denota o sentimento de o universo sagrado imaginário humano estaria dominado e controlado pela inflação de imagens e objetos da sociedade de consumo. A Era do Espetáculo seria a consagração do império da "Hiper-Realidade", território totalmente engolfado pela tecnologização e pela virtualização.

   Para saber mais clique em: https://youtu.be/WBm1aSNkw1s

Let me tell you a story - Biblioteca Escolar

"Let me tell you a story" foi o nome de duas atividades realizadas pela Biblioteca Escolar da EBS da Povoação (EB 2,3/S Maria Isabel do Carmo Medeiros), dinamizada pela docente Maria de Deus Mesquita, tendo como público-alvo as turmas B e C, do 6º ano de escolaridade.

Tendo por base a história "The Three Little Pigs",  alguns dos alunos  leram e contaram a história em Inglês e realizaram atividades de compreensão oral e escrita, através de sopas de letras e uso de vocabulário alusivo ao conto.

6º B:

6º C:

O mundo de Anne Frank

 

Os alunos da turma 1 do 8.º ano revelaram-se excelentes pesquisadores de informação. Foi-lhes proposto  um trabalho de pesquisa sobre a jovem Anne Frank. Depois de recolhida toda a informação necessária, os discentes teceram comentários sobre a história de vida desta menina e sobre o diário que nos deixou. É importante referir que Anne Frank é um dos símbolos dos horrores do holocausto.

Este é daqueles livros que eu tinha vergonha de ainda não ter lido há algum tempo atrás. Já me tinha cruzado com tantas boas referências acerca deste livro que não sei como é que deixei passar tanto tempo sem o ler. A forma como Anne interpreta e descreve as relações entre aqueles que vivem no anexo dá-nos sinais da sua maturidade e da sua capacidade de pensar. É fantástica a forma como ela nos dá a conhecer a sua família e os outros habitantes do anexo, assim como as relações que ela própria vai estabelecendo com cada um deles. Anne também nunca perdeu a sua força de vontade e alegria, coisa que mostra que ela era uma guerreira. (Lara Rodrigues)

Na minha opinião, achei a pesquisa sobre Anne uma forma de descobrirmos uma outra realidade. Com isto pude aprender uma nova cultura e também aperceber-me da maldade que o ser humano pode ter perante uma simples religião. Achei a história muito inspiradora e com isto, pelo menos eu, aprendi a dar mais valor ao que tenho. (Maria Bento)

Anne, uma jovem cheia de força e com uma enorme clareza de espírito, encanta qualquer leitor e é difícil não nos sentirmos tristes pela sua condição e pelos acontecimentos poucos felizes que se seguiram e que arrasaram todos os seus sonhos. (Guilherme Furtado)

A vida de Anne, depois de saber que a sua religião era discriminada, começou a ser um sacrifício. Penso que ela se tornou uma mulher adulta muito cedo, porque passou por muito. Com esta pesquisa, soube de muitas coisas novas. (Alexandre Furtado)

Na minha opinião, Anne não teve de todo uma vida fácil, e faz-me pensar que hoje em dia damos tanta importância a coisas sem importância nenhuma. Não sabemos a sorte que temos por não termos de estar escondidos devido à nossa religião, cor ou partido. Só espero que isto não se volte a repetir e que mais ninguém tenha de sofrer como os judeus sofreram nas mãos de ditadores como Hitler. (Mariana Bulhões)

Foi uma pesquisa em que fiquei a conhecer melhor a escritora Anne Frank. (Martim Amaral)

Apesar de a escritora ser adolescente, tinha uma grande competência para a escrita. (Cristiano Bandarra)

Soube que Anne Frank, mesmo sendo adolescente, já tinha muito talento para escrever. (Rosa Arruda)

Eu acho que este assunto sobre o holocausto é muito sério.​ (Afonso Leite e João Luciano)

Com esta pesquisa, fui descobrindo ainda mais sobre a vida de Anne Frank. Só não gostei da parte em que ela morre, já que tinha o sonho de ser escritora e não o pôde realizar. (Maria Cordeiro)

Gostei desta pesquisa, pois consegui saber mais sobre Anne Frank. (Gabriel Cabral)

Quando pesquisei a história de Anne Frank, senti uma angústia profunda, pois mostra o sofrimento e tristeza da jovem autora, que ficou com os sonhos desfeitos e sem expectativas. (Letícia Tavares)

Biblioteca Escolar - Furnas - novos equipamentos

 

A Biblioteca Escolar da EB 1,2,3/JI das Furnas, uma das escolas da Unidade Orgânica EBS da Povoação, recebeu novo mobiliário equipamentos, permitindo uma melhor gestão do espaço,  tornando-a  também mais apelativa e funcional.