2021/01/13

Quando se fala em TPC’s, as opiniões dividem-se. Se, para os professores, estes são considerados um método útil, para os estudantes podem ser uma verdadeira tortura. Mas será que todos os alunos acham os trabalhos de casa desnecessários? A equipa do blog Rede de Palavras quis saber e recolheu os testemunhos de alguns discentes de 8.º ano da nossa escola.

 

    É frequente, nos dias de hoje, vermos os adolescentes chegarem a casa com muitos trabalhos de casa. Contudo, não concordo com essa iniciativa de muitos educadores.

     Por um lado, para os alunos que têm mais dificuldade, sempre é bom terem algo para treinar, mas não deveria ser obrigatório, porque muitos professores chateiam-se e os alunos não têm interesse no que está a ser falado na sala de aula ou mesmo na escola. Por exemplo, o professor poderia enviar por semana uma certa quantidade de exercícios e, se os estudantes quisessem, faziam-nos.

     Por outro lado, não deveria haver trabalhos de casa, pois, ao fazê-los, gastamos algum tempo que poderia ser utilizado para fazer coisas produtivas. Por exemplo, muitos pais, enquanto fazemos os deveres, aproveitam para fazer o almoço ou o jantar, sendo que os poderíamos ajudar; podíamos também ir fazer exercício, ou sair com amigos. Também, quando chegamos a casa, queremos descansar, e, com os trabalhos de casa, ficamos preocupados sem saber se temos mais tarefas e acabamos por ficar ansiosos às vezes.

     Em suma, não concordo com o excesso de deveres e nem com o facto de, habitualmente, serem obrigatórios. É fundamental os professores terem noção às vezes da quantidade e dos prazos que dão para os fazermos.

(Lara Rodrigues, n.º 7, 8.º1)

 

     É verdade que, nos dias de hoje, os alunos recebem vários trabalhos de casa. Na minha opinião, os TPC são mesmo necessários, para uma melhor aprendizagem do aluno.

     Em primeiro lugar, os trabalhos de casa servem às vezes para treinarmos melhor a matéria que acabamos de dar ou verificar se temos alguma dúvida. Por exemplo, nas aulas de Português, temos às vezes trabalhos de casa e, na maioria das vezes, serve para tirarmos dúvidas.

     Por outro lado, discordo dos TPC serem necessários. Há vezes em que não temos tempo para os fazer, por termos que estudar para os testes, por exemplo.

     Concluindo, concordo e discordo sobre os TPC serem necessários. Eles servem como treinamento da matéria, mas também tira um pouco do nosso tempo para as outras tarefas. É fundamental que os alunos não deixem de fazer os trabalhos de casa quando os há.

(Maria Cordeiro, n.º 11, 8.º1)

 

           

      Atualmente, quase todos os professores mandam trabalhos de casa, mas será o mais correto?

     Em primeiro lugar, sim, os trabalhos de casa são mesmo necessários, pois, com eles, os alunos podem aprender alguma coisa que não souberam durante a aula e, até mesmo, estudarem para algum teste através dos trabalhos de casa.

     Por outro lado, os trabalhos de casa em excesso podem prejudicar muito o aluno, pois, se ele não perceber uma determinada matéria e tiver outros trabalhos, pode ficar muito confuso e não perceber o que fazer em todos os trabalhos de casa. Tendo muitos trabalhos, o aluno fica sem tempo para fazer as suas atividades de lazer e consequentemente pode perder a motivação de estudar e, assim, obter maus resultados escolares.

     Resumindo e concluindo, os trabalhos de casa, sem serem em excesso são uma mais-valia para os alunos.

(Filipe Bento, n.º 9, 8.º A)

 

 

2021/01/06

«Os calções verdes do Bruno» é um conto do jovem escritor angolano Ondjaki. Os alunos do 7.ºC enterneceram-se com esta leitura e compuseram maravilhosos comentários. Boas leituras.

 

        O conto «Os calções verdes do Bruno», de Ondjaki, é um dos contos da obra Os da minha rua e conta-nos a história de um rapaz que mudou o seu visual porque estava apaixonado.

         Este texto agradou-me bastante, pois parecia que estávamos a viver uma história de amor. A tristeza que o Bruno tinha por gostar da Ró e não lhe conseguir dizer chegou-me ao coração.

           Este conto tem muito a ver com a realidade, pois acho que, quando gostamos de alguém, normalmente, mudamos um pouco e fazemos tudo ou quase tudo para agradar a essa pessoa.

            Não confirmei as expectativas que tinha antes da leitura do texto, pois pensava que o Bruno ia receber uns calções novos, no entanto, não foi isso que aconteceu, mas, sim, ele deixou de usar esses calções verdes e passou a usar outra roupa.

            Acho que o título não tem muito a ver com o conto, porque só se fala nos calções verdes uma vez o texto. Por outro lado, eu acho que também é um título bom, pois representa a mudança que o Bruno fez.

            Na minha opinião, a escrita do autor é muito boa, pois é compreensível e adequada a quase todas as idades, pelo menos entre os 10 e os 20 anos. O escritor não usa palavras muito difíceis e escreve de uma forma simples e bonita.

Recomendo a leitura desta história a todas as pessoas, no geral, especialmente àquelas que gostam de histórias de amor.

(Angelina Bernardo, n.º 1)

 

O conto «Os calções verdes do Bruno» foi escrito pelo autor Ondjaki, tendo sido retirado do livro Os da minha rua. O conto fala sobre um dia em que um menino foi visto de uma forma diferente pela sua turma e pelos seus professores.

Achei a história muito interessante, uma vez que narra a vivência escolar da personagem principal, o Bruno.

O autor usa uma linguagem simples e acessível, para que todos nós possamos compreender melhor o conto. No entanto, acho um pouco monótona a história, pois parece inacabada. Tornarei a ler para compreender melhor.

É, desta forma, na minha opinião, uma história fascinante, divertida, a qual consegue cativar em nós várias sensações: felicidade (ao ver que todas as pessoas olhavam o Bruno de um jeito encantador); emoção (ao saber que os seus óculos estavam tortos); espanto (a professora reconhecer o Bruno como se agora fosse um menino cheio de qualidades – limpo, cheiroso, elegante, gentil, apaixonado). Senti-me muito encantada com a carta de amor do Bruno.

É importante referir que não confirmei as expectativas que tinha inicialmente, pois pensava que haveria a descrição do novo calção verde do Bruno e que a ação aconteceria numa loja.

No final do conto, aprendi que devemos gostar de nós próprios da maneira que somos, tanto por dentro como por fora, pois não estamos neste mundo por acaso.

Recomendo, assim, a leitura deste conto a todos os que gostam de histórias curtas, mas cheias de emoção. É sempre bom ler um final feliz.

(Jéssica Monteiro, n.º 9)

 

O conto «Os calções verdes do Bruno», de Ondjaki, é um dos contos da obra Os da minha rua e conta-nos sobre um acontecimento verídico da vida de um amigo do autor, chamado Bruno.

A curta narrativa fala-nos sobre um rapaz chamado Bruno que, um dia, pela primeira vez, foi bem vestido e arranjado para a escola, pois ele estava apaixonado.

Na minha opinião, o autor utiliza uma linguagem simples e fácil e, graças a isso, somos vivamente transportados para aquele dia em que o Bruno apareceu completamente diferente do normal.

Considero que este conto nos ensina a não ter medo de assumir as coisas, nem que tenhamos de mudar um pouco.

Recomendo, assim, a leitura desta história a todos os que gostam de histórias verídicas, curtas e engraçadas.

(João Medeiros, n.º 10)

 

O conto «Os calções verdes do Bruno», de Ondjaki (Ndalu de Almeida), é um dos contos da obra Os da minha rua. Trata-se de um rapaz chamado Bruno que um dia chegou à sala de aula e todos ficaram admirados, pois não só tinha mudado a roupa, como cheirava muito bem e estava todo arranjadinho. Já não usava os seus calções verdes. Estava mais sério, já não era o mesmo. Mas toda essa mudança tinha um motivo: ele estava apaixonado.

Na minha opinião, achei o conto interessante porque toda aquela mudança era só por Bruno estar apaixonado e querer impressionar a menina de quem gostava. Verificamos, também, que quando as pessoas estão apaixonadas, fazem coisas malucas e mudam radicalmente-

Antes da leitura do conto, achava que se trataria de uma história em que Bruno compraria uns calções verdes novos. Mas, na realidade, o que aconteceu foi completamente o contrário, pois o menino deixou de usar os seus calções verdes e começou a usar uma indumentária mais bonita e adulta.

O autor utilizou a escrita descritiva dos acontecimentos vividos naquele dia por Bruno e optou por colocar o melhor amigo de Bruno como narrador. Achei isso engraçado porque, à medida que explicava o que acontecia, dava o seu ponto de vista.

Recomendo a leitura deste conto porque é uma história curta, mas com emoção. É uma história romântica que mostra o que é estar apaixonado.

(Maria Ponte, n.º 13)