2023/06/13

Palestra “Turismo Sustentável” - 12º C

 

No passado dia 12 de maio de 2023, os alunos do 12.º C no âmbito da disciplina de Cidadania e Desenvolvimento organizaram uma palestra no Auditório Municipal da Povoação com o tema “Turismo Sustentável”, com o intuito de dar a conhecer as vantagens e desvantagens do Turismo na Região autónoma dos Açores especificando o impacto do turismo no nosso concelho.

A palestra iniciou com a intervenção da Dra. Carolina Mendonça (Coordenadora da Açores DMO), seguida da intervenção da Presidente da Junta de Freguesia das Furnas, Dra. Eduarda Pimenta.

A Dra. Carolina Mendonça, sempre numa interação com o público, explicou   o que era a Sustentabilidade, a necessidade de preservarmos os nossos recursos e fazermos a reciclagem.

Referiu que alguns dos objetivos das Nações Unidas são a paz e a justiça, reduzir desigualdades, acabar com a fome e combater as alterações climáticas. Alguns dos impactos positivos do turismo são as oportunidades de emprego, melhorar as infraestruturas e contribuir para o crescimento económico, enquanto que os negativos são a erosão dos solos, a degradação de habitats, problemas sociais e o aumento da poluição.

Os Açores DMO têm um processo de certificação nomeado por Earth Check. O DMO é composto por 9 greens teams, o Comité Consultivo, Grupos de Acompanhamento (Entidades Públicas) entre outros. Foram apresentados vários estudos relativos ao impacto que o turismo tem na região autónoma dos Açores, nomeadamente os maiores problemas e possíveis soluções.

Para sermos turistas mais responsáveis, devemos adotar alguns hábitos com por exemplo, comprar produtos locais, usar garrafas reutilizáveis e optar pelo digital.

Após a intervenção da coordenadora da DMO, percebemos que o Açores DMO funciona como uma estrutura catalisadora do desenvolvimento sustentável e que a sustentabilidade só é eficaz se for um processo colaborativo.

A Dra. Eduarda Pimenta começou por dizer que o concelho da Povoação, nomeadamente a freguesia das Furnas era muito visitada pelos turistas devido às suas belezas naturais. Falou dos benefícios e dos custos, que o turismo traz para o concelho.

No que diz respeito aos benefícios temos essencialmente a promoção do emprego especialmente na área da restauração, o desenvolvimento de pequenas empresas com a promoção de produtos locais. Quanto aos custos, verificamos que o preço dos produtos e da habitação aumentaram. Os problemas estão relacionados com o aumento do tráfego, o estacionamento e os danos ambientais. Os problemas de saturação agravam-se uma vez que as Furnas é uma freguesia pequena.

As medidas implementadas pela Junta de Freguesia das Furnas como forma de resolução dos problemas relacionados com o aumento do trânsito automóvel e os impactos na qualidade de vida dos furnenses foram, numa primeira fase, a criação de 45 lugares de estacionamento, e, futuramente, a construção de um parque de estacionamento grandes dimensões.

Eduarda Pimenta afirmou ainda que existem mais propostas no sentido de resolver alguns dos problemas que advêm do turismo, mas que a Junta de Freguesia não consegue sozinha resolvê-los necessitando de parcerias com a Câmara Municipal e com o Governo Regional. A presidente da Junta de Freguesia das Furnas finalizou a sua intervenção dizendo que o turismo é um desafio e não um problema e que todos entidades/cidadãos têm que trabalhar em conjunto para que o turismo seja sustentável e uma mais valia para a região.    

O Turismo tem grande relevância a nível regional/nacional/ mundial,  auxiliando a economia e a comunidade no geral, mas tal como traz benefícios também traz impactos negativos, nomeadamente os problemas ambientais. O Turismo Sustentável visa  aumentar os benefícios do turismo e reduzir os impactos negativos.

Uma das principais medidas é haver por parte dos turistas um bom comportamento já que estes  são  os principais impulsionadores do turismo. Para uma boa conduta por parte dos viajantes, deverá haver respeito quando utilizam os recursos naturais, ou quando praticam alguma atividade durante na sua passagem pelos locais “turísticos”.

 

Encerramento do projecto iCulture em Oristano, na Sardenha (Itália)

 


A semana de 29 de Maio a 2 de Junho foi totalmente dedicada à arte e ao intercâmbio cultural, não tivesse esta mobilidade do projecto iCulture decorrido no Liceo Artistico Carlo Contini, na cidade italiana de Oristano, ilha da Sardenha.

A EBS da Povoação fez-se representar pelos alunos Afonso Nazaré (12.º A), Filipa Amaral (11.º B), Maria Ormonde (10.º A) e Miguel Casado (10.º A), acompanhados das professoras Carla Moreira e Telma Bernardes. Os participantes portugueses e os seus parceiros franceses, noruegueses e polacos foram recebidos pela equipa italiana, que preparou e dinamizou as actividades.

Orientados por professores de arte e de cenografia, os participantes estudaram e realizaram três Tableaux Vivants, inpirando-se em três reconhecidos pintores: Leonardo Da Vinci, com ‘A última Ceia’; Caravaggio, com ‘A Vocação de S. Mateus’, e Goya, com ‘Os Fuzilamentos de 3 de Maio’.

Além do trabalho no âmbito dos Tableaux Vivants, os alunos apresentaram trailers  por si realizados sobre as seguintes temáticas: tolerância, direitos das mulheres, paz, multiculturalismo e desporto e cultura. Realizaram também um workshop de olaria.

Sobrou ainda tempo para conhecer a região, destacando-se o dia passado na Península de San Giovanni di Sinis, visitando as ruínas do sítio arqueológico de Tharros, apreciando a paisagem e aproveitando as belas praias.

A semana passada em Oristano correspondeu à mobilidade conclusiva do projecto bienal iCulture, que, no âmbito do programa Erasmus+, teve como objectivo central a aplicação de ferramentas digitais à performance teatral. As cinco mobilidades realizadas ao longo destes dois anos contribuíram para alcançar aquele objectivo. O método laboratorial escolhido para promover a aprendizagem não formal, através das sessões de expressão corporal, música e arte, revelou-se um excelente instrumento de transmissão de conhecimentos e favoreceu, através da cooperação e intercâmbio entre os diferentes idiomas e nacionalidades, amizades duradouras e experiências inesquecíveis.  

 Este artigo foi intencionalmente escrita de acordo com a ortografia da Língua Portuguesa anterior à implementação do AO 90.


























Alunos do 11ºB e 11ºC da EBS da Povoação visitam o Coliseu Micaelense

 


Sobre a Visita: A visita de estudo realizou-se no passado dia 30 de março de 2023 pelas 11h e 30 minutos, no âmbito da área de Cidadania e Desenvolvimento, domínio da Interculturalidade. Ali os alunos foram guiados pela responsável que apresentou o Coliseu e falou sobre a sua história e atualidade. No final, foi oferecido à nossa escola o livro “Coliseu Micaelense - 100 Anos de Cultura” da autoria de José de Andrade.

História do Coliseu Micaelense: A maior casa de espetáculos da Região Autónoma dos Açores foi inaugurada no dia 10 de maio de 1917, em Ponta Delgada, por iniciativa de um grupo de micaelenses presidido pelo Dr. José Maria Raposo do Amaral. Chamava-se, então, Coliseu Avenida e teve em Pedro de Lima Araújo um dos seus mais persistentes dinamizadores. Em 1950, foi adquirida pela Companhia de Navegação Carregadores Açorianos, dirigida pelo Dr. Francisco Luís Tavares, que acabara de construir o novo teatro de Ponta Delgada. Passou, então, a designar-se Coliseu Micaelense e integrou depois a “Cinaçor” da Fundação dos Botelhos de Nossa Senhora da Vida, sendo gerido por António dos Santos Figueira durante cerca de quatro décadas. A partir dos anos oitenta, foi sendo progressivamente desativado, mantendo apenas os tradicionais Bailes de Carnaval, até ficar de todo encerrado por avançada degradação das suas instalações.

Finalmente, no ano de 2002, a Câmara Municipal de Ponta Delgada, por iniciativa da sua presidente, Dra. Berta Cabral, adquiriu o Coliseu Micaelense e “A Gala de Reabertura do Coliseu Micaelense”, realizada a 30 de janeiro de 2005, assinalou a inauguração oficial desta obra, a que se seguiram a recuperação dos seus tradicionais Grandes Bailes de Carnaval e a apresentação do primeiro espetáculo da programação inaugural, com o Moscow Classical Ballet.

O Coliseu Micaelense, com capacidade para cerca de 1.300 espectadores sentados, está preparado para corresponder às exigências próprias de todos os eventos socioculturais, podendo funcionar em regime convencional, para espetáculos tão diversos como bailado, teatro, ópera e rock, ou em sistema de pista aberta, para circo, bailes e moda, banquetes e café-concerto, exposições e congressos. A sua dimensão e as suas características fazem, aliás, do Coliseu Micaelense o espaço coberto melhor adequado para os maiores eventos da Região Autónoma dos Açores.

Além da sala principal, são aproveitados outros espaços como o hall da entrada, o salão do piso superior e a sala Santos Figueira.


No mesmo dia, as referidas turmas visitaram ainda a Sinagoga Sahar Hassamain, atualmente usada como um museu aberto ao público.

A Sinagoga situa-se dentro de uma casa da cidade de Ponta Delgada, na qual uma parte foi adaptada para uma Sinagoga. No primeiro andar, designado por andar nobre, foi construída uma sala comum e, no segundo andar, um outro espaço com artigos dos praticantes judaicos. Num dos quartos do segundo andar havia uma entrada que levava para a Sinagoga.


2023/06/02

Turma do 11ºA vai ao Sanguinho limpar

 No âmbito da componente de Cidadania e Desenvolvimento, os alunos do 11ºA desenvolveram o projeto “Limpar a Natureza”, no domínio da Educação Ambiental. No dia 3 de maio, a turma deslocou-se ao trilho do Sanguinho, no Faial da Terra, com o objetivo de realizar a limpeza do mesmo, retirando do caminho todo o lixo encontrado.

A turma achou pertinente divulgar esta informação para que outros possam seguir o exemplo. É importante não esquecer que devemos sempre manter o nosso planeta limpo, não deitando lixo para chão e reciclando ao máximo. Assim, será possível garantir, de alguma forma, que as gerações futuras possam tirar proveito da vida no nosso planeta.

Tomem esta ação como exemplo e cuidem do ambiente!