2019/02/13

Comentários críticos ao conto «Natal», de Miguel Torga


          
  Ler o conto «Natal», de Miguel Torga foi bastante agradável.
            A história, para alguns, pode ser um retrato da sua vida, pois há pessoas que não têm família e têm de mendigar para sobreviver, e passam o Natal sozinhas.
Considero que o conto tem algumas partes bonitas, por exemplo, a parte final em que Garrinchas pega na imagem de nossa senhora com o menino ao colo e a transporta para junto da fogueira.
Por outro lado, o enredo é um pouco triste, pois o conto indica-nos que na terra em que Garrinchas vivia ninguém lhe dava nada. Senti-me aflita por pensar no que o pobre homem sofria para sobreviver.
Eu penso que no final tudo acabou bem, pois a santa com o menino, juntamente com Garrinchas, formou uma verdadeira sagrada família.
Filipa C., 8º ano


            Depois de ler o conto «Natal», de Miguel Torga, senti-me bem.
            Em relação ao tema, é contada uma história de Natal e isto fez-me apreciar o conto, porque o Natal é a minha parte favorita do ano.
            Relativamente à história, podemos perceber que o velho Garrinchas pedia esmola para sobreviver e generosamente as pessoas davam-lhe de comer. Assim, este texto ensina-nos o quão bom é partilhar.
O autor deste conto fez algumas comparações interessantes , por exemplo, a parte em que se comparam os penedos aos penitentes.
Quanto ao tamanho do texto, achei um aspeto negativo, pois apreciei ler esta história e gostava que fosse maior. Fez-me falta perceber se o velho chegou ou não à sua «manjedoira nativa».
Finalmente, considero que este conto tem um final feliz e classifico-o como uma boa história de Natal, já que podemos saber como era passada esta festividade no século passado. Recomendo a quem gosta tanto do Natal como eu ler este conto.
Dinarte M., 8º ano

            O conto «Natal», de Miguel Torga, proporcionou-me, durante a sua leitura, um momento bastante agradável.
            Quanto ao tema, «Natal», acho que foi adequado ao conto, pois o objetivo da personagem principal era passar a consoada na aldeia onde nascera.
            Segundo a história, o velho Garrinchas era um pobre de pedir, mas quase nunca tinha sorte; porém, era um velho respeitado pela sua sabedoria.
            Relativamente à narrativa, penso que cada expressão nos transmite várias mensagens, umas de alegria, outras de tristeza, consoante os passos do velho Garrinchas. Alguns recursos expressivos são difíceis de perceber, como por exemplo, «fez ouvidos de mercador à fadiga».
            Em relação ao conto, no geral, na minha opinião, considero que tem uma história interessante, pois o desfecho é muito agradável e santo. O velho de pedir fez de S. José e a estátua fez de «quem é», ou seja, Maria, mãe de Jesus. A sagrada família estava ali representada.
            Aconselho a leitura deste conto, pois a pureza e ironia deste velho Garrinchas fez com que houvesse um milagre de Natal em ter visto aquela ermida. É uma leitura rápida e divertida.
Tamara B.,  8º ano

Inês Marcelino, Professora de Português da EBS da Povoação

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